A mentira que conto para mim mesma (e que na maioria das vezes eu acredito)


Não sei o que buscava ao tentar ficar escrevendo os meus sentimentos nesse blog e trancar só que eu possa ler posteriormente, talvez uma luz digna que viria da minha cabeça entendendo como passar por tudo isso e conseguir realmente me conectar comigo mesma, não sei. Talvez eu esteja só desviando o assunto.

Estou a poucos minutos de um segundo encontro, que é tecnicamente mais tranquilo que o primeiro, só que uma semana quase nos separa, e por causa de algumas mensagens trocadas, a minha expectativa está muito alta, o que eu sei que é só piração da minha cabeça, mas talvez seja normal, já que esse é o terceiro cara que eu saio em toda a minha vida, e o segundo que eu beijo, agora eu sei que não faz sentido nenhum exigir uma postura relaxada e que sabe o que está fazendo, por que eu não sei. Ainda não sei. Talvez um dia em saberei, mas por enquanto não vou fingir para mim mesma que eu estou tranquila e que eu sei como agir, por que eu não sei, isso tudo é muito novo para mim, e talvez isso seja a grande maldade desse tempo, você não tem tempo de amadurecer no meu tempo, por se todos a sua volta já amadureceram (ou fingem) eles tem que mostrar para todo mundo o quão adultos eles já são.

Talvez parar de mentir para si mesma (e talvez para os outros) seja um bom começo para aliviar esse peso da existência que vem pesando bastante.

Me sinto até mais leve, talvez essa coisa de escrever os seus sentimentos funciona.


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